quinta-feira, 10 de abril de 2008

Manifesto 28 de Março




Por Frente ampla de movimentos urbanos 01/04/2008 às 11:24

Hoje, o povo pobre de vários cantos do Brasil se levanta num único gesto de resistência contra as condições de vida miseráveis que nos afetam. São ações desenvolvidas por movimentos populares em nove estados do país com o objetivo de fazer valer nossos direitos e fazer ouvir nossa voz. São milhares de favelas, de cortiços, de áreas de risco em que vivemos indignamente.

A Todos os Trabalhadores e Trabalhadoras que como nós estão cansados de esperar.


A Todos os Governantes deste país, que há muito tempo estão nos cansando.


Hoje, o povo pobre de vários cantos do Brasil se levanta num único gesto de resistência contra as condições de vida miseráveis que nos afetam. São ações desenvolvidas por movimentos populares em nove estados do país com o objetivo de fazer valer nossos direitos e fazer ouvir nossa voz. São milhares de favelas, de cortiços, de áreas de risco em que vivemos indignamente. São milhares de trabalhadores e trabalhadoras desempregados, informais ou trabalhando em situação de extrema precariedade, submetidos à grande exploração que lhe arranca o sangue, o suor e, às vezes, a lágrima.


São milhares, transportados no caos da cidade como gado, de crianças sem creche, de jovens e adultos sem educação pública com um mínimo de qualidade. Na cidade do lucro não cabe o pobre, não cabe o negro, não cabe o nordestino, não cabe a mulher, não cabem os trabalhadores e trabalhadoras que deram sua força para construí-la. Somos milhões a quem tentam privar da esperança, mas que, resistindo, mantivemos nossa dignidade. É essa dignidade que transformamos hoje em ocupações de todos os tipos, exigindo e reivindicando todos os direitos que ficaram esquecidos, mortos nas leis e que faremos reviver nas lutas do povo pobre.


O modelo neoliberal nos sufoca. O dinheiro que vai para o bolso de banqueiros e especuladores como pagamento de uma dívida impagável seria mais que suficiente para resolver os problemas de habitação, infra-estrutura urbana e serviços no país. Ao povo sobram migalhas, apresentadas num jogo de ilusões como grandes políticas públicas. Os vultuosos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem alegrado muito mais os empresários da construção civil e do ramo imobiliário do que o povo que necessita de moradia. Uma Política de Reforma Urbana que tenha como prioridade os interesses populares nunca foi agenda de nenhum governo e Lula apenas aprofundou este caminho, que mata pela violência, pela fome, pelo cansaço, pela enchente, pela falta de habitação, etc. O Ministério das Cidades e seus "espaços de participação", apresentados como avanços na efetivação de uma política urbana democrática, não representaram nenhum grande passo na solução de nossos problemas. Ao contrário, reproduzem uma forma burocrática e elitista de se tratar as questões urbanas.


Neste sentido, nossas ações de ocupação em todo o país são a única forma de sermos ouvidos e atendidos. Os movimentos que assinam este manifesto propõem:


- Uma política habitacional popular baseada em subsídios, com valor adequado à realidade das metrópoles, sem o entrave burocrático e elitista dos financiamentos bancários. Que o Governo Federal desenvolva uma política nacional de desapropriações de terrenos e edifícios urbanos que não cumprem função social, destinando-os às demandas populares organizadas.


- Uma política nacional integrada de transporte urbano público gratuito, de qualidade, priorizado em relação ao transporte individual, que tem levado as metrópoles ao caos.


- Uma política de educação que crie creches financiadas pelo Estado sob o controle dos trabalhadores, que valorize os professores e profissionais da educação, que qualifique o ensino não visando o mercado mas a consciência crítica e social dos alunos.


-Controle restritivo das taxas cobradas por serviços públicos básicos como água e energia elétrica, garantindo a aplicação de Tarifas Sociais previstas na lei.


-Políticas de geração de trabalho e renda que dêem alternativas sociais e não policiais aos trabalhadores informais.


Hoje, somos a voz de quem não tem voz. Hoje, não elegemos ninguém para falar, pois falamos nós mesmos por meio de nossas ações. Hoje, cada ocupação realizada neste país é a voz de milhares que foram calados e se cansaram. A cidade que queremos vamos por de pé, por ela vamos resistir e combater e por ela vamos nos organizar e mobilizar nossa esperança. Porque aprendemos que a esperança de muitos hoje é a realidade de amanhã, a que queremos deixar para os que virão.


ASSINAM ESTE MANIFESTO:


Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) / Movimento Urbano dos Sem Teto (MUST) / Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB) / Movimento dos Conselhos Populares - Ceará (MCP) / Movimento Sem Teto de Luta ? Amazonas / Movimento de Luta Popular Comunitária (MLPC) ? Pernambuco / Movimento das Famílias Sem Teto (MFST) ? Pernambuco / Movimento Quilombo Urbano ?Maranhão / Movimento das Mães Sem Creche / Fórum de Moradia ? Minas Gerais/ MTL Democrático Independente ? Minas Gerais.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Boa Notícia...








Após 26 anos no corredor da morte, Mumia Abu-Jamal consegue reverter sentença por matar policial branco

Agências internacionais:


WASHINGTON - Uma corte de apelações norte-americana de âmbito federal anulou nesta quinta-feira, 27, a condenação à morte de uma figura emblemática da luta internacional contra a pena de morte, Mumia Abu-Jamal. Apesar disso, a corte confirmou a culpa de Abu-Jamal no assassinato de um policial em 1982.A corte resolveu que o ex-militante dos Panteras Negras, um partido negro revolucionário norte-americano fundado na Califórnia em 1966, deverá passar por uma nova audiência devido a errsnas instruções aos jurados. Se os promotores não concederem nova audiência sua sentença será automaticamente transformada em prisão perpétua.Abu-Jamal, um ex-jornalista de rádio de 53 anos, atraiu uma multidão de celebridades e ativistas para sua causa, após 26 anos preso no pavilhão dos condenados à morte. Um júri o declarou culpado em 1982, pelo assassinato do agente de polícia Daniel Faulkner, que prendeu seu irmão por uma infração de trânsito.Em sua apelação, alegou que o racismo do juiz e dos promotores afetou o veredicto do jurado integrado por uma maioria de brancos. Em 2001, um juiz concedeu a ele uma nova audiência, mas a promotoria apelou.Centenas de pessoas protestaram diante da corte da Filadélfia. A sala do tribunal estava repleta de estudantes de direito, advogados, familiares do policial morto e de Au-amal.O erro nas instruções dos jurados se refere a se os membros compreenderam como levar em conta as circunstâncias atenuantes que pudessem evitar a pena de morte. Os jurados poderiam pensar que deveriam aceitar as circunstâncias atenuantes por unanimidade, algo que a lei não exige, disse o tribunal de apelações.

RESISTIR, LUTAR & VENCER !!!!!!!


TEMOS A EXTEMA NESSECIDADE DE LUTAR !!!! PRA TUDO EM TUDO ELA ESTA INSERIDA, POREM EXISTEM ESTRATÉGIAS, REGRAS BÁSICAS. ANTES DE LUTARMOS TEMOS QUE IDENTIFICAR “OS INIMIGOS” ESTUDAR SEU JOGO SUJO & SUAS ESTRATÉGIAS. SE NÃO ESTAMOS COM ELES, JÁ SOMOS RESISTENTES!!! MOTIVAÇÕES, ALIADOS & VITORIAS SERÃO CONSEQUÊNCIAS E TRAÇAR METAS E OBJETIVOS SÃO FUNDAMENTAIS EM TUDO E PARA TUDO ASSIM COMO A AUTODISCIPLINA PLENA E PERMANENTE. OS PROBLEMAS LOGICAMENTE FAZEM PARTE DESSA TRAJETÓRIA LOUVÁVEL, ARDUA & JUSTA. “A TRAJETÓRIA DE UM VENCEDOR”. A IGUALDADE (QUE OS CAPITALISTAS DIZEM SER PARAR TODOS) HOJE É UTOPIA. POREM CABE A CADA UM SER COM ESPÍRITO DE JUSTIÇA BUSCÁ-LA MESMO QUE SABENDO QUE NÃO SOMOS MAIORIA OU QUE TALVEZ NUNCA SEREMOS !!! NESSA LUTA A COVARDIA NÃO SOBREVIVE, POR MUITO TEMPO ASSIM COMO A FALSIDADE, A INDIVIDUALIDADE & IMPACIÊNCIA. SUPERAR NOSSAS PRÓPRIAS DESCRENÇAS NOS COVENCENDO DE NOSSA EXTREMA & INFINITA CAPACIDADE DE RESISTIR, LUTAR, & VENCER !!!!!!! SER MISERÁVEL É SUSTENTAR HERANÇAS!!!! REJEITEMOS O PÃO & O CIRCO !!!!!!!